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Como evitar a quebra de estoque?

A maioria dos administradores ou responsáveis pela gestão de uma empresa investe considerável parte do seu tempo investigando novas formas de evitar desperdícios, reduzir custos, gerar mais lucro e expandir seu negócio. Porém, muitas vezes, alguns conceitos antigos acabam ficando para trás.

Um desses conceitos é o de quebra de estoque. Conhecê-lo bem é indispensável para reduzir e até mesmo eliminar desperdícios de insumos, matérias primas e, consequentemente, dinheiro. Continue a leitura do post e aprenda mais sobre o assunto.

O que é quebra de estoque?

Comumente, a definição de quebra de estoque é relacionada à falta de algum item no estoque da empresa, sendo que ela acontece por diversos motivos, como alta demanda, dificuldades no armazenamento, falta de fornecedores, etc.

Essa definição não é incorreta, mas só abrange a área de gestão de recursos materiais. O conceito, na verdade, é muito maior. A Receita Tributária define a quebra como a redução do estoque por razões como defeito, deterioração, acidente ou outra causa que torne os itens impróprios para consumo.

Qual a diferença entre quebra e ruptura de estoque?

Sabe quando vamos ao supermercado a procura de algum item que normalmente é vendido e não o encontramos na prateleira? Essa é a concepção básica de ruptura de estoque. Ela está geralmente associada a estabelecimentos comerciais e sua relação com o consumidor.

Ou seja, a quebra é relacionada a problemas com armazenamento inadequado, registro incorreto, vencimento de produtos, etc. A ruptura é atribuída à ausência do produto no ato da compra e, geralmente, por falta de organização, pois são mais procurados e o estoque acaba rapidamente.

Quais as principais razões da quebra de estoque?

Como já mencionado, as quebras podem acontecer por vários motivos. Em 2016, a ABRAS, Associação Brasileira de Supermercados, lançou a 16ª Avaliação de perdas realizada com os principais supermercados do Brasil.

Nos resultados, apesar de 66% das 302 empresas consultadas possuírem área de prevenção de perdas, cerca de 6bi de reais foram perdidos. Dessas perdas, a maioria provém de departamentos de frutas, verduras, legumes e açougue.

A SBVC, Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo, por meio de uma pesquisa realizada em 2017, apresenta como as principais causas de quebra:

  • vencimento – 44,63%;
  • produto danificado por funcionário – 12,39%;
  • embalagens danificadas – 8,15%;
  • produto danificado pelo cliente – 7,46%;
  • armazenamento inadequado – 7,45%.

O vencimento de produtos, responsável por quase metade das causas, pode estar relacionado principalmente por falhas no planejamento de compras ou distribuição, produtos esquecidos no estoque, má organização no armazenamento, entre outros.

Já o armazenamento inadequado poderia ser resolvido com uma organização de estoque mais efetiva. 

Qual a influência sobre as vendas e como evitar a quebra de estoque?

Todas as perdas somadas, por conseguinte, geram um impacto nos lucros e diminuem sua competitividade. O prejuízo de não manter produtos de boa qualidade disponíveis pode gerar uma perda no número de clientes, já que há chances de resultar em ruptura.

Para evitar tais riscos, podemos citar as seguintes dicas:

  • invista em equipamentos novos: perdas podem acontecer devido a processos desatualizados ou equipamentos antigos;
  • identifique em quais etapas do processo acontecem as perdas e verifique se os insumos ou produtos já chegam danificados, se a logística não está adequada ou se o método de armazenamento está falho;
  • acompanhe o local de estoque: umidade, incidência solar, temperatura e outros podem ser causas para mal acondicionamento de insumos;
  • crie padrões para inventários e manipulação de mercadorias.
  • além de manter uma boa rotina, crie padrões de armazenamento e de manipulação — dessa forma, os danos causados pela própria equipe serão minimizados;
  • invista em novas tecnologias: softwares de gestão e segurança podem culminar em processo mais fluido e produtivo.

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